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Éramos de vidro e eu ouvia estilhaçar
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enquanto dividíamos o tempo em partes finitas.
[e eu perguntava cada sentimento e tu não inventavas nada]
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29 Setembro 2007
Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...
18 comentários:
... do caos
às vezes basta escutar, ouvir o que o outro pensa.
Bj
Nunca sei que dizer... sinto-me esmagada por tanta beleza...
de nós no areal que nos criara...
Beijos.
Pois - mais é preciso
talvez lamber as areias
Somos tão frágeis! E também cheios de arestas cortantes. Suponho que seja esse o motivo de tudo poder ser tão especial.
Lindo, o post! Lindíssimo...
Beijinhos!
O tempo é uno connosco. Parti-lo é perdermo-nos...
belíssimo!
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e deixo o espaço SER-TE.
beijo.
/piano.
do caos inicial inventámos outro caos
ele acendeu um cigarro e deu-mo
num casual momento dos nossos corpos em puzzle.
isto passou-se um dia
quando já éramos nada e porém, quase menos que estranhos
dos dois lados da alma
*...e beijO
belo.
No ressoar das sílabas bailam as chamas...conjugam a sua extinção
nos lábios do vento.
Um beijo
Entre quem se ama não se divide; soma-se.
Bjo
Accapela
Lá fora a chuva pintava aguarelas no vidro da janela.
bj
A nossa fragilidade está sempre lá...nem sempre se ouve estilhaçar mas o zelo deve ser sempre muito porque a beleza dos momentos etéreos está na ternura cuidadosa que neles pomos...
Fica bem. Beijos
Marisa
olá
vou continuar no abismo
" É a solidão
o que o coração procura,
como poderei não
saber o que não sei?
Estou cada vez mais longe de qualquer coisa,
regressarei alguma vez
a tudo o que há-de vir?
O que estás atrás de ti
é a tua imagem
que o futuro persegue.
Este é um lado de tudo
e o outro é o mesmo e o outro."
Manuel António Pina
in
A Quarta porta
Dificilmente aprendemos que a última coisa que nunca deviamos fazer era partir o que temos, pela simples razão de não haver nada que nos volte a colar.
Se aceitares o meu Abraço, sorri quando o fizeres.
J.
encontrei estas letas noutras, e ainda bem que o meu bento correu até aqui, e a luz do garol não se perdeu, gostei mesmo muito, vou repetir, o trajecto por outras estradas...
E estilhaçada, colo-me e volto, se ainda for de vidro intacta, deito-me para que os cristais crescam sozinhos.
numa palavra...sublime!
;) voltarei
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