Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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Éramos de vidro e eu ouvia estilhaçar
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enquanto dividíamos o tempo em partes finitas.

[e eu perguntava cada sentimento e tu não inventavas nada]
.


29 Setembro 2007

18 comentários:

Filipe said...

... do caos
às vezes basta escutar, ouvir o que o outro pensa.
Bj

V. said...

Nunca sei que dizer... sinto-me esmagada por tanta beleza...

Mateso said...

de nós no areal que nos criara...
Beijos.

Mar Arável said...

Pois - mais é preciso

talvez lamber as areias

Ana Paula Sena said...

Somos tão frágeis! E também cheios de arestas cortantes. Suponho que seja esse o motivo de tudo poder ser tão especial.
Lindo, o post! Lindíssimo...
Beijinhos!

second life said...

O tempo é uno connosco. Parti-lo é perdermo-nos...

Anonymous said...

belíssimo!





_____________


e deixo o espaço SER-TE.






beijo.




/piano.

un dress said...

do caos inicial inventámos outro caos

ele acendeu um cigarro e deu-mo

num casual momento dos nossos corpos em puzzle.

isto passou-se um dia

quando já éramos nada e porém, quase menos que estranhos

dos dois lados da alma


*...e beijO

blue said...

belo.

mnemosyne said...

No ressoar das sílabas bailam as chamas...conjugam a sua extinção
nos lábios do vento.
Um beijo

Anonymous said...

Entre quem se ama não se divide; soma-se.



Bjo


Accapela

Abssinto said...

Lá fora a chuva pintava aguarelas no vidro da janela.

bj

Biblioteca Rodrigues de Freitas said...

A nossa fragilidade está sempre lá...nem sempre se ouve estilhaçar mas o zelo deve ser sempre muito porque a beleza dos momentos etéreos está na ternura cuidadosa que neles pomos...
Fica bem. Beijos
Marisa

firmina12 said...

olá
vou continuar no abismo

sombra_arredia said...

" É a solidão
o que o coração procura,
como poderei não
saber o que não sei?

Estou cada vez mais longe de qualquer coisa,
regressarei alguma vez
a tudo o que há-de vir?
O que estás atrás de ti

é a tua imagem
que o futuro persegue.
Este é um lado de tudo
e o outro é o mesmo e o outro."


Manuel António Pina
in
A Quarta porta

St. J. said...

Dificilmente aprendemos que a última coisa que nunca deviamos fazer era partir o que temos, pela simples razão de não haver nada que nos volte a colar.

Se aceitares o meu Abraço, sorri quando o fizeres.

J.

Dalaila said...

encontrei estas letas noutras, e ainda bem que o meu bento correu até aqui, e a luz do garol não se perdeu, gostei mesmo muito, vou repetir, o trajecto por outras estradas...

E estilhaçada, colo-me e volto, se ainda for de vidro intacta, deito-me para que os cristais crescam sozinhos.

ContorNUS said...

numa palavra...sublime!

;) voltarei

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