Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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_____________________________________________________________________________I estou a tentar
________________________________________________________________________I
____________________________________________________________________________I arrastar
____________________________________________________________________I
____________________________________________________________________________________I os sonhos
____________________________________________________________________________I e

____________________________________________________________________________________I as feridas
______________________________________________________________I
______________________________________________________________________I para
_________________________________________________________________________________I aquele sítio
___________________________________________________________________________I escuro
_____________________________________________________________________I
________________________________________________________________________________________________I
ali

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29 Janeiro 2007

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O que faz Aristides no meio deles?
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(...)
Que raio faz uma pessoa de bem no meio dessa gente eleita para bons e ilustres portugueses? Um homem que morreu na miséria por ter salvo a vida a milhares de pessoas que não conhecia e aos quais nada o ligava, que foi o altruísmo e o espírito da humanidade em pessoa, que tem a ver com os restantes nove?
Analisemos os restantes:
Um - o D. Afonso Henriques - não só bateu na mãe como mentiu com quantos dentes tem na boca ao seu Rei e primo, Afonso VII, além de ter inventado este rectângulo em que vivemos. Em caso normal seriam seis anos de prisão maior. Outro, o D. João II, matou com as próprias mãos, à facada, o Duque de Viseu no próprio palácio real. O Marquês de Pombal imaginou uma conspiração para mandar matar os Távoras (pai e filho) e o Duque de Aveiro; do Salazar já se sabe - Tarrafal, Peniche, Aljube, por aí fora há mortos e feridos. Do Cunhal foi falta de oportunidade, senão também havia de certeza.
E só aqui vão cinco. Vejam, agora, os outros quatro.
Um, O Infante D. Henrique, diz-se que era homossexual reprimido; organizou a conquista de Tânger e deixou lá o irmão D. Fernando, tão preso e tão só que ficou conhecido como Infante Santo (o que prova que o D. Henrique não era Santo nenhum). Outro, o Vasco da Gama, ainda organizou umas repressõezinhas na Índia, quando foi, brevemente, em 1524, o segundo Vice-Rei daquelas terras, já depois de Afonso de Albuquerque ter andado a cortar narizes e pernas ao pessoal.
Por último, há dois poetas, o que podia safar a coisa. Mas um é semi-invisual (repare que eu não disse semi-óptico), o Camões; e o outro tem problemas de personalidade, o Pessoa.
Ora, e sublinho o que lhe diz o meu amigo Dr. Aristides, que raio faz ele no meio desta gente?
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Excerto da "Carta Aberta" a Maria Elisa do Comendador Marques de Correia, na revista do Expresso de 26/01/2007
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Os resumos das biografias podiam estar melhorzito, mas como a crónica era em defesa do meu favorito nesta palhaçada toda, aqui fica.
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28 Janeiro 2007

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Kein titel
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Apaga-me os olhos; ainda posso ver-te
Tapa-me os ouvidos; ainda posso ouvir-te
E sem pés posso ainda ir para ti
E sem boca posso ainda invocar-te
Quebra-me os braços e posso apertar-te
Com o coração como com a mão
Tranca-me o coração e o cérebro latejará
E se me deitares fogo ao cérebro
Hei-de continuar a trazer-te no sangue

Rainer Maria Rilke

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28 Janeiro 2007

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Jail
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Quando se está preso, o pior é não poder fechar-se a porta.

Stendhal

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26 Janeiro 2007

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Além das palavras que calas todos os dias
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(e que eu ouço enquanto digo as minhas)
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o que é que ainda consegues esconder
no teu velho baú de segredos
com chave a fingir?
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25 Janeiro 2007

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Entrevista a Alberto Caeiro, por um heterónimo de Pessoa
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H. D. - Se não achasse inconveniente, perguntar-lhe-ia se as coisas que o senhor vê são as coisas reais ou, por outros termos, se são exactamente tal como as vê ou são uma projecção da sua percepção visual?

A. C. - O senhor é um pensador que pretende ser visionário e por isso não vê o que vê.

H. D. - Confesso que me surpreende a sua visão da realidade, para a qual tudo é simples em vez de complexo. Não será uma simples pedra tão complexa como um astro ou uma formiga como um elefante?

A. C. - O senhor pensa e para si pensar é relacionar, mas cada coisa em si mesma é o que é, incomparável, e não é outra coisa porque se o fosse já não seria nada e, sem ser o que é, não poderia vê-la nem poderia pensá-la.

H. D. - Então para si o real é o que é e nada mais. Dir-se-ia que para o senhor nada tem uma interioridade que não se vê mas que transcende a sua aparência.

A. C. - Eu creio sobretudo no que sinto ou seja sou alguém que é mais receptivo do que imaginativo. Será a aparência de uma coisa real do que os filósofos chamam a sua essência?

H. D. - Mas o senhor pensa e diz que não é um pensador. Não acha que se contradiz?

A. C. - O que penso são pensamentos e nada mais impreciso do que um pensamento. Por isso eu não acredito nos pensamentos que se sobrepõem à minha visão. Se penso é porque tenho de pensar como um doente tem de sofrer porque é doente. Mas eu vivo e sinto mais do que penso e se penso é como um céptico que brinca com o que pensa, porque nenhum pensamento deve ser tomado a sério se quisermos viver a vida como se fosse um espaço aberto sem as interposições e interferências que imaginamos, pensamos ou julgamos sentir.

H. D. - Então o senhor nem sequer acredita no que sente?

A. C. - Eu não acredito, eu sinto o que sinto e não tento saber se o que sinto é o que sinto ou não, porque o sinto.

H. D. - Se o senhor não interroga a realidade nem duvida de si próprio, então é mais do que um sábio.

A. C. - Não, eu sou um homem simples porque tudo é o que é e não separa o que é de si mesmo porque é o que é.

H. D. - Não será o senhor um filósofo das evidências que são tão evidências que são óbvias?

A. C. - Mas é a própria realidade que, tal como é, é inalterável. Eu não posso separá-la. A sua evidência é a evidência de si própria e eu não quero ir além do que ela é porque o que ela é o que ela é.

H. D. - Então para si pensar não é um acto de consciência mas a pura recepção do que é tal como é e nada mais do que é.

A. C. - Sim, o que diz é verdade ou uma aproximação da verdade. Eu digo que é uma aproximação porque não sei o que é a verdade ou sei que a verdade não é a verdade, uma vez que ela é invisível, embora para mim isso seja um problema, precisamente porque a verdade é o mais complexo de todos os problemas e eu não posso perder tempo com problemas irresolúveis, porque são irresolúveis. Para mim a verdadeira verdade é a verdade que não preciso compreender, porque é a mais simples, ou a evidência mais evidente.

H. D. - Então, como se considera o senhor que é também um poeta mas como poeta também é filósofo?

A. C. - Eu não distingo poeta do pensador. Se escrevo é porque não distingo o que vejo penso ou sinto do que é - quando penso vejo ou sinto o que não estou a pensar - por isso é que pensar é um outro modo de ver o real porque eu penso como quem vê sem pensar. E como se o pensamento se libertasse de si próprio e simultaneamente me libertasse dele deixando-me ver, o que estou a ver. Eu não quero ir além do que me é dado e o que a realidade me oferece é ela mesma. (Ela não tem necessidade de me explicar que é ela mesma e não outra coisa).

H. D. - Em síntese, eu poderia dizer que o senhor está no mundo como uma amiba na água e, por conseguinte, para si não há problemas.

A. C. - Há o que há e só o que há.

H. D. - É um homem feliz.

A. C. - Não, se eu fosse feliz não saberia o que era a felicidade e já não seria feliz. Por isso, prefiro dizer que sou o que sou e isso me basta para me sentir no mundo como quem está no mundo e não deseja mais nada.
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Transcrição de António Ramos Rosa

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25 Janeiro 2007

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Só se vive uma vez
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...mas se for da melhor maneira possível, uma vez basta.
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22 Janeiro 2007

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good taste III
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Pastor com Saramago
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Luís pastor, cantautor castelhano que revela grande afinidade com a cultura portuguesa, regressa aos escaparates musicais com «Nesta Esquina do Tempo», musicando a poesia de José Saramago. Com a particularidade de ser cantado em português - por João Afonso - e castelhano.

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good taste of Magazine artes/Jan.

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22 Janeiro 2007

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good taste II
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Damien Rice: Dez crimes e uma absolvição
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Dez novas canções compõem o segundo e excelente disco de originais de Damien Rice. O músico de Dublin regressa em força com um álbum cheio de sonoridades melancólicas e rockeiras quanto baste. Atenção, a sua audição repetida pode criar hábito!

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(...) um aguardado e belíssimo segundo trabalho de originais. Em «9», que se segue a «0», de 2002, o músico irlandês mostra porque desde que se deu a conhecer ao mundo da música o seu nome se alcandorou, no imediato, a imagem de culto. (...) Desde já, a certeza de que este se arrisca a candidato a disco do ano. E ainda Janeiro vai no adro!

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good taste of Magazine artes/Jan.

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22 Janeiro 2007

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good taste I
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Tom Waits: Órfãos de colecionador
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Num triplo CD reunindo mais de 5 dezenas de canções, Tom Waits volta a afirmar que a genialidade não conhece limites.

Há muitos inéditos, algumas repescagens, e sempre, sempre muita criatividade, non sense e fulgor compositivo.
A sua voz...puro espanto e viscerilidade.
...
(...) A música de Tom Waits é um baú de experiências sonoras sem fundo. Um teatro dos sons a que se junta a voz esgarçada do «encenador» recortando, ao primeiro embate com o ouvinte, a singularidade das experiências propostas. Visceral, poderosa, roufenha, brutal, eis uma voz única a casar-se na perfeição com a imagem sui generis do artista, entre o poeta beatnick de ar surreal e o artista à beira da ruína física e mental. A ser ultrapassado, só mesmo por ele próprio. E, espanto dos espantos, após décadas de carreira, após discos e discos sem mácula, o homem regressa para nos deixar à beira da incredulidade: de uma só assentada, três discos, para um total de 56 canções! 56?! Não se terão enganado? O 5 ou o 6 a mais?...Mas não, não há engano, com Waits não há enganos nem engodos, sobretudo em tempo fértil de compilações que mais não fazem senão acenar à boa vontade do Pai Natal.
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good taste of Magazine artes/Jan.
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22 Janeiro 2007

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A América teve tudo para ser grande
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Teve isto. E mais aquilo.
Tudo novo. A fervilhar.
John Reed e Louise Bryant,
Emma Goldman e os restantes do círculo
Os primeiros sindicalistas
Joe Hill
New Orleans
Lincoln
Abolicionistas
O Black is Beautiful
Os anos 60
A mais bela estátua jamais oferecida por um país a outro: a da Liberdade.
Beautiful minds
As almas rasgadas da Janis e do Hendrix
A visão da morte de Jim Morrison
Uma vida à parte chamada Marlon Brando
A terna angústia do Monty Clift
O queixume rebelde de James Dean
E os olhos da Bette Davis
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Teve tudo para ser grande
Diamonds
De que sobram rust and blood in the dust
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Teve tudo para ser grande
E não é
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(Afterall, God was not american)
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Gostava que acrescentassem algumas coisas a esta resumida lista, nos comentários. Faltam tantas, tão variadas. Coisas de qualquer coisa que a América teve ou tem para ser grande sem o conseguir. Ou coisas que não permitiram que fosse. Ou ambas.
Virão para aqui.
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Outras coisas da América de que eles se lembraram:
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A América das auto estradas intermináveis
dos frigoríficos redondos
do jazz e dos blues (também do rock mas não me interessa tanto)
da visão do Frank Lkloyd Wright
dos quadros mundanos do Edward Hopper
das cidade de S. Francisco, Chicago e New Orleans
da ponte Golden Gate, irmã gémea da nossa sobre o tejo
de Mark Twain
dos loucos anos 20
da revolução industrial
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A América dos bloqueios e das invasões
do cerco à Ilha onde guardam uma prisão, disfarçada de base militar
que fez o Panamá para seu uso e que comprou o Alaska para exploração
do homem na lua
de abandonar à sua sorte New Orleans
de McCarthy, Richard Nixon, Kissinger, Reagan e CIA
de John dos Passos, Steinbeck, Hemingway...
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n:
A América dos cowboys e dos índios apaches, sioux, moicanos, iroqueses e cheroqui
da bandeira com 50 estrelinhas (estados) e treze faixas horizontais, vermelhas e brancas (colónias)
da wall street
do tio sam
do bill gates
do plano marshall
dos xerifes
da mtv
do futebol americano, do hóquei, do basketball, do wrestling
do fast food
do sonho americano
dos bloqueios económicos a cuba
dos marines, e da guerra longe do seu território
dos xutos e pontapés
do capitão américa
de hollywood
da nasa
do seinfeld
do fbi
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dos americanos
a quem a única coisa que falta é carácter
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A América onde cabe tudo, o que se gosta e o que se detesta
de NY, cirúrgica, ali mesmo, das manhãs brilhantes no ladies mile, o Flatiron District, entre a 5ª e a 6ª avenidas, e entre as ruas 16ª e 17ª e a 22ª, dos perfumes, dos sonhos e das mulheres com sapatos «wow»
da financeira, com almoço de sandes frente ao battery park
de patchwork, das tranças lindas, numa escada do Village, antes do raiar, linda, linda, linda que me roubou o coração
do gume no gelo, a cortar o branco frio, patinadora
do Buba, Buba, Buba, com vista para a Times Square, jantar divertido, do Zé Bigodes a trocar tudo e da barmaid a rir à gargalhada disfarçada
do Rolex, em Canal St, perdido no quarto andar sordido, sem elevador
de Tifany's, pequeno-almoço, meias escuras, saia justa e escura
de pontes, sempre Brooklyn
dos domingos, Harlem, coros e arrepios, que vozes aquelas
do skyline visto de Hoboken
da, provavelmente, maior concentração de cagões encontrável em todo o mundo, em Massachusetts e, na outra costa, no Orange County
da falta de uma coisa: o «empedrado» lisboeta espalhado pelos quatro cantos do Mundo
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18 Janeiro 2007

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Diamonds from America
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Joan Baez - Diamonds and Rust
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18 Janeiro 2007

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Regresso (ou o lugar onde morremos)
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No lugar onde pões as coisas que te fazem falta, dizes que me guardas
(não a mim, mas ao que não escrevo)
como um tesouro antigo ou como qualquer coisa para onde olhas
(à procura de inquietação)
quando queres encontrar o que não deve ser dito
(as não palavras).
No lugar onde guardas o que de ti não queres perder, dizes que carregas
(as bombas)
o que não atiras à vida. Como os teus olhares perdidos
(para onde olhamos quando vemos?),
como os teus olhares que hão-de ser, noutros lugares que não são iguais a esse onde agoras escondes os olhos de outros
(o que vemos, quando não olhamos?).
No lugar onde te carregas escondes os meus olhos para veres o que digo quando não quero dizer nada
(nunca tenho nada para dizer),
quando não há sequer uma palavra que apague o teu próprio peso. Dizes que guardas o meu lugar
(é onde?)
e que é o mesmo onde ainda não chegaste. E eu penso que nunca chegarás a esse pequeno sítio onde tantas vezes morri
(apenas por que não escrevi as palavras justas),
esse lugar diminuto que sou eu e não sou eu
(não existo)
porque por mais que o conheça não foi lá que me encontrei ou me perdi. Esse lugar não existe. Mas eu conheço-o
(o pânico)
como se andasse comigo onde me carrego
(aos dias).
Guardar as coisas que não são, não é suficiente para o que ainda queres ver. Guardar as coisas que os outros não têm para dizer, não traz
(o silêncio)
os gritos que escutarias se deitasses fora as bombas. Um dia, dizes, quando puderes
(voltar a não morrer)
escolherás as palavras
(justas)
para o que não tem resposta. Não chegarás a esse lugar onde imaginas que eu cheguei porque tens olhos
(e ainda queres ver)
e pernas e boca. E essas duas mãos das quais nascem os mapas com que chegarás a outros
(lugares)
dias. E
(se voltares a não morrer)
é neles que te farás explodir. Deita-me fora
(aproveita o silêncio),
eu não presto. Eu não conheço palavras justas
(eu já morri),
que possam ser guardadas como guardas as coisas que te são precisas. Não me guardes
(não há nada em mim que faça falta)
e depois escreve
(na ausência dos escombros),
porque onde deixares de escrever
(o lugar onde cheguei, sem ver)
é onde se encontra a morte para sempre.
...
Do blog da Elisa, que me autorizou a trazer isto que considero tão bom.

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15 Janeiro 2007

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Afinal havia outra
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La Scapigliata de Leonardo D'Avinci
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...e Gioconda sem nada saber, sorria...
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15 Janeiro 2007

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Portugueses...
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...
Hélio Pestana?
Hélio Pestana??
Hélio Pestana???
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(Garanto que não tenho cara de parva, mas se me vissem agora...)
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Esperem lá... aquilo era o ensaio geral, não era? Claro que era. Só podia ser o ensaio geral. Digam-me que aquilo era só o ensaio geral...
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14 Janeiro 2007

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De menos
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O que fica por dizer
é sempre mais do que se diz.
Ninguém há-de ser feliz
se não souber
que só disse metade
do que tinha na vontade.
O que fica por fazer
é sempre mais do que se faz.
Ninguém há-de ser capaz
de se entender
se pensa que tudo fez
de vez.
O que dizemos ou fazemos
é sempre de menos.
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Torquato da Luz

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13 Janeiro 2007

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Egos
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"Há um excesso de Howard Hughes em Howard Hughes"- Kate para Howard no filme O Aviador
Não conhecemos todos alguém a quem diríamos o mesmo?
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"Somos sempre um pouco do que parecemos, senão nunca chegaríamos a parecê-lo" - li, um dia.
E, no entanto, há pessoas que são exactamente o que parecem que não são.
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13 Janeiro 2007

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Ponto morto
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Não sei para onde ir...
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10 Janeiro 2007

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Genre: Drama
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- Como vai isso?
- Não vai. E, se fosse, era devagarinho.
- Esse estado de depressão...
- Eu já disse que só devagarinho...
- Essa agora foi orgásmica.
- Não foi nada. Aliás, as únicas e raras vezes em que acontece um orgasmo cá em casa, é desempenhado pela Meg Ryan, quando revejo aquele filme. E mesmo assim é a fingir.
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07 Janeiro 2007

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O calendário que vale tem datas secretas, primaveras de um dia, dores bissextas e uma colecção de amanhãs sem memória.

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01 Janeiro 2007

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