Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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Só falta um bocadinho assim....
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20 Novembro 2006

7 comentários:

St. J. said...

Falta o que faltar. Desde que isso seja tudo... e, até lá chegar, haja vontade de sorrir! Muita vontade!!

A resposta está dois posts abaixo.
Bjs

Letras de Babel said...

vontade de sorrir é, na maioria das vezes, um lapso da memória. memória da condição humana.

("Há mais amargura nisto
que em toda a História das Guerras.")

assim como o humor é o reverso duma grande revolta.

mas eu sei que temos de sorrir para o que nos sorri, seja um domingo de sol e liberdade, seja uma criança que brinca com a areia que lhe corre entre os dedos e, ao mesmo tempo, nos olha e nos lembra porque existimos. é praticamente uma questão salomónica.

é um mandamento da alma.

bjs

St. J. said...

É. Mas também nos faz bem.
Bjs

intruso said...

(obrigo-me a sorrir)


p.s.
obrigado pelos teus quatro passos para a realidade... lá nas "Alices" do intruso.

(passos para a "felicidade"??)

...

Letras de Babel said...

pouca coisa me surpreende, st. j., mas é estranho como um post se transformou numa dissertação sobre o sorriso quando a idéia que lhe presidia estava muito longe disso...

(apesar do verde...)

pois é, normalmente faz-nos bem.
mas há sorrisos e sorrisos; de noblesse oblige, de ironia, de tristeza...
assim como há lágrimas de felicidade, de comoção...

bjs

Letras de Babel said...

o peso dos nossos mandamentos, intruso...


sim, era mais ou menos isso: o repouso da guerreira. chamemos-lhe felicidade...

mas tinhas de lhe estragar esse repouso com novo ressurgimento.
"ainda bem" - pensou ela - "veio em boa altura"

sim, porque, afinal, entrou noutro país da maravilhas...
:)

bjs

Letras de Babel said...

falta sempre, a.

para o princípio, para o fim...
sendo que, qualquer destas coisas, pode ser boa ou má...

também para a plenitude, que é uma invenção.

falta sempre o que ficou por dizer, o que ficou por se dar. falta sempre qualquer coisa que se prendeu a nós...

beijo, a., até sempre.

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