Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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passados
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não te esqueças de me visitar. traz-me as fotografias de Veneza e aquele poema que me escreveste quando o nosso amor ainda era o que de mais magnífico acontecera nas nossas vidas e no mundo.

havemos de nos sentar nas mesmas cadeiras como se fossem as mesmas manhãs de sábado. havemos de olhar os mesmos telhados, divagar sobre a eternidade dos gestos e jurar comovidamente que as nossas almas se tocaram de uma maneira única e inesquecível.

eu hei-de esconder-te a minha interminável solidão e tu hás-de demonstrar-me, muito inocentemente, nas tuas palavras tão cheias de vida e de juventude, como a morte nos descobre mesmo nos lugares mais altos.

gil t. sousa

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24 Outubro 2006

3 comentários:

o alquimista said...

Veneza a cidade dos amantes, estive lá à pouco tempo...dancei na praça de São Marcos e perdi-me no mercado de Realto...


Doce beijo

Letras de Babel said...

alquimista,

qualquer cidade é cidade de amantes, qualquer vila, qualquer aldeia, qualquer montinho de terra...
se tu até dizes que te perdeste num mercado...
:)

Letras de Babel said...

carlota,

também eu...mas sem maus feitios e de taxi ;)

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