Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...


.
.
.
Final wound


.

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
.
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner Andresen

.
24 Junho 2006

42 comentários:

intruso said...

um beijo para ti...

isabel mendes ferreira said...

outro.

_____________//_______________.

Lord of Erewhon said...

Grande poema de uma alma rara.

Mar Arável said...

Obviamente profundo e belo

CNS said...

Nem mesmo a ausência que sentimos de nós

bjs

Anonymous said...

Beijo terno!

Anonymous said...

eu já não penso!





_______________logo talves venha a existir.




(obrigada pela ida ao Piano)


beijo.


e subcrevo o lord....


(beijo)

Anonymous said...

que dizer deste poema de uma mulher cuja a ausencia é bem funda, mas parafrasenado o nosso Camões, ela pertence " aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando"
Belo poema tão de acordo com o titulo que colocaste " feridas profundas", se a memória não me valha.
Uma boa semana para ti
Bjs da tua amiga
Granny

Anonymous said...

... a memória falhou, isto anda mal de memória com menos de 5 minutos, afinal o titulo é " ferida final"

un dress said...

...da.minha.ausência.de.mim...


?



beijO.naN

un dress said...

pro.funda.mente :

grande, bela sofia

tão

arauto

de nós!...

Anonymous said...

e todos nós, aprendizes de feiticeiro(a), nos curvamos perante a voz límpida e a alma limpa.
ah, grande mulher, grande mulher - grande sophia!
[obrigado].
gi.

Gi said...

O mar sempre presente e aqui
o deserto. IUma outra espécie de mar. Imenso, infinito. Onde as ondas são de areia. Onde nos perdemos no interior da ausência. Feitas dunas.

A minha Sophia, como egoisticamente lhe chamo, é grande.

Um beijo

hfm said...

O fundo da página, a imagem e o poema conjugam-se numa poética que nos agarra. Belíssimo!

Eyes wide open said...

A perfeição de Sophia...

*

firmina12 said...

agradeço a força e vou voltar

Isabel Victor said...

Belas Letras, deixei-te um prato com suculentos tomates lá no caderno ...

A força da metáfora !

Beijo rubro de "ser fulguração"

i*

saudosista do futuro said...

às vezes é no (quase) fim
que as verdades saltam sobre os olhos.



(...)


sAlto

butterfly said...

Atrevo-me a dizer que a Sophia conseguiu falar do sofrimento da ausência de uma forma tão profunda e tão simples.
Ausência física? Morte? Desamor?
Vou lendo e imaginando.
Beijo

me said...

beijo.
grande.

blue said...

um poema belíssimo.

:)

Mateso said...

There is no wound just a little scar... Depois as cicatrizes também vão desvanecendo...tal como as lembranças.
Beijo

Anonymous said...

Sophia... hoje e sempre, no minamalismo da palavra a mensagem MAIOR.

Gostei de conhecer este espaço
Um abraço

Mel de Carvalho
www.noitedemel.blogs.sapo.pt
www.maresiademel.blogs.sapo.pt

Filipe said...

Todos os males parecem bem menores quando comparados com a dôr da saudade de alguém amado.
Bjs

Abssinto said...

...

Que eu conheça, só essa poeta poderia exprimir o sentimento de falta de uma forma tão depurada.

bj

R said...

Mesmo que já não exista um espaço ou um tempo, a ausência estará sempre lá-

nnannarella said...

___________________

ai quase-homónima... no meio d' uma série de imbróglios, cá vou sobrevivendo, reaparecendo :) beijos para ti, que não sou apreciadora da antipática, elitista e snob-greco-romana-pseudo-revolucionária Sophia (desculpa)



:)

Bonnie Parker said...

Nan, é lindíssimo. Um beijo.

isabel mendes ferreira said...

Nan.


nan.


NAN.



N.


(re.)chego.


só para saber.Te.


beijooooooooooooooooooooooooooo.

ContorNUS said...

Gostei de aqui atracar os sentidos ;) voltarei

P said...

"Nenhuma ausência é mais funda do que a tua." Apetece repetir o texto, todo...

Bandida said...

um forte abraço, Nan!


fortíssimo. sem ausência.




B.
_______________________________

un dress said...

ausências...presenças...:)




beijO

Letras de Babel said...

_______________


se todos ouvissemos a mesma canção...

_______________


beijos a todos.

Anonymous said...

pois é...a blgo é mínima...
encontrar-me no Paulinho Assunção é normal...


:)))) se tivesses ido ao Piano verias que até o nomeei para as 7 maravilhas...:)))) e depois tb transcrevi um texto dele...lá...

coisas...

ora beijos com beijos....se aceitares.

imf

Letras de Babel said...

a história não foi assim, isabel :)

pois foi precisamente no teu blog que eu li o texto de PA. como não sabia quem era, cliquei. e foi giro encontrar lá, nos comentários, a isabel vitor (era a ela que me referia lá). por acaso não te vi lá mas eu só li 2 ou 3 posts dele. é um bom blog, já o linkei.

...e demorei um tempinho a perceber que não tinhas espaço para comentários no teu blog e o que isso queria dizer :(

dá notícias.

beijos, pois.

isabel mendes ferreira said...

notícias de sim.



notícias. de está bem.


notícias de saber se estás bem...




beijo.

blue said...

um belo poema.

Letras de Babel said...

Ainda sobre a tua presença no blog do PA, Isabel, já vi como surgiu a confusão: tu referias-te ao teu nome linkado na lista dele ( que eu não tinha visto) e eu referia-me à Isabel Vitor que encontrei nos comentários.

Quem vos manda ter o mesmo nome?
Depois faço estas figuras :(

[E vai-se indo...]

________________

Beijos

Letras de Babel said...

Também assim o sinto, Blue.

Aliás, o título é um título comum a vários poemas que me dizem algo (para além do deslumbramento) de forma muito mais vincada que muitos outros entre os que conheço.

E "Wounds" porque o vinco é assim tipo facada que se não existisse doía muito mais...

Estão numerados desde o princípio do blog e, claro, estão muito longe de serem todos os que estão nas condições supracitadas.

(Creio que para os respectivos poetas, estes poemas que aqui transcrevi são-lhes mais ou menos o mesmo que para mim.)


Esta era uma "explicação" também para o geral, Blue. Calhou estares no fim da fila :)

_______________

Beijos

C Valente said...

Belissimo
Saudações

Letras de Babel said...

Obrigada, C.

Bjs

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