Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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Once or twice upon a time...
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- Não te rias.
- Cumplicidades. Gosto de te ver a deslizar assim.
- Vamos almoçar. Assim desfaleço e caio-te aos pés.
- Eu seguro-te.
- Mas eu deixo de te sentir.
- Um dia serei eu. Deixas-me cair?
- Quero cair contigo.
- Não me acordes.
- Quando estiveres a dormir eu escondo-me dentro da tua cabeça.
- E matas-me, já sei.
- Morreste no dia em que te conheci.
- Não te percebo. Mas gosto quando me secas as costas e te esqueces da toalha.


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19 Fevereiro 2007

8 comentários:

Abssinto said...

Interessante o casal! esta conversa deve ter sido no intervalo de algum filme daqueles que passam no King:)

bj

Anonymous said...

Obrigado pelo Emerson, Lake and Palmer. Pensei que já ninguém se lembrava deles. Não os ouvia desde os tempos do gira-discos.

A. said...

...genial.








e tão triste também.




nan, um beijo.

Letras de Babel said...

Não conheço o King, abssinto. Mas não deve ter tido lugar lá. Ou agora há toalhas nas salas de cinema?
Capaz disso. Farto de pipocas está o pessoal...

_____________________________

Os ELP são imortais, David. Embora o motivo desta canção estar aqui seja outro.

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Obrigada, querida A.

Embora a genialidade tenha o seu quê de triste, não é o caso aqui.

Só palavras. Uma a seguir da outra, outra a seguir...
Uma boa canção.
Um fundo negro.
E só eu.

____________________________

Pra vocês, um beijo.

A. said...

...sempre linda.





e mais feliz.
:)

Letras de Babel said...

Às vezes lá há um dia, Ana...
como hoje...


...em que sim.


Mas passa. Que seria de mim se não passasse?


:)

ali akhbar al manshur said...

Fantastico blog...
Pena so o ter encontrado agora...

Cumprimentos

Letras de Babel said...

Be welcome, Ali


Bjs

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