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Camille Claudel - Tormento, loucura e arte
"Tatear as formas, conceber amor com doçura e só encontrar espinhos, e rosa murcha, e desejo pálido. Tatear o barro, o mármore do mundo e abraçar vazio o oco do destino, aflição, vapor. Ir à foz com sede e deparar com a lama revolvendo úmida a fonte, a água clara, sujando a jóia rara."
Talentos àparte, que não tenho outro senão o de vencer os meus monólogos, onde foi que nos perdemos de nós, na ânsia de nos irem encontrar nesse primordial espaço longe da razão, Camille?
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01 Novembro 2006
9 comentários:
...
espaço
primordial
longe
...
onde é/foi que nos perdemos?
porque nos perdemos?
como poderemos saber que estamos perdidos, e não apenas à procura?
como voltar para trás, regressar?
(queremos perder-nos?)
(fiquei a pensar nessas diferentes "perdas"/procuras... de nós para nós, de nós nos outros, da razão em nós, enfim...)
bjs
"Tactear o transitório..."
(gostei destas palavras no perfil)
p.s.
posso linkar este teu blog no "intruso"?
Onde foi que nos perdemos de nós? E quando?
Como um simples teste levanta essa questão primordial de quem somos.
De que te havias de lembrar para um feriado, supostamente, de calmaria, variando entre o Coltrane, o M.Davis, talvez o Ellington. És uma desassossegadora!
perdemo-nos e sabemos disso, intruso, quando a noite já é o nosso dia e ninguém chega com as pedrinhas com que fomos assinalando o caminho que íamos percorrendo...
também nos perdemos nas tentativas de explicar o non been
...ânsias...
tactear...
arrepiou-me o termo que fui encontrar nesse texto dedicado a camille, porque, para além da identificação(qb)que encontrei entre as duas, eu tinha usado, para mim, o mesmo termo, no meu perfil, feito há muitos meses.
o suporte é diferente, naquele texto. mas penso que, afinal, ela acabou por tactear o transitório...
há um universo paralelo onde as palavras gravitam em redor de pessoas que estão unidas por outro elo. e elas descobrem-nas, mais tarde ou mais cedo.
claro que podes linkar o meu blog, intruso. vou fazer o mesmo com o teu...
bjs
pois, david, coisinhas que parecem uma brincadeira tornam-se um caso muito sério. talvez porque nos apanhem desprevenidos na ligeireza dos tempos que correm....
"desassossegadora"...no comments...tal como das outras vezes que me disseram isso...i wonder why...
:)
este dia não é de calmaria para mim. tanto asim que me escondo dele até ser noite, apesar das reviravoltas no sono...
(Coltrane, por ex., não me valeria nisto...)
bjs
...há um universo paralelo sim...
(...e penso que tb há quem se perca sem nunca saber disso, sem nunca se saber ausente de si... assusta-me essa possibilidade, essa inconsciência, essa loucura...)
já te "linkei"...
bjs
alterno entre o van gogh e o beethoven
vês como este teste nos descreve tão bem?
van gogh acabou só com uma orelha e beethoven acabou surdo...agora vai lá conferir, no teu perfil, se fazes menção a orelhas...
:))
sem surpresa, a.
....
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