Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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Infinito
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Os amores sem esperança nunca terminam.
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Sándor Márai, A herança de Eszter
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19 Novembro 2006

2 comentários:

Citadino Kane said...

Amor perdido, mas nunca esquecido...
É amor mal resolvido
que igual ferida não curada
Quando bate, dói... e como dói.

Letras de Babel said...

(...)
Toda a dor pode suportar-se, toda!
Mesmo a da noiva morta em plena boda,
Que por mortalha leva... essa que traz.

Mas uma não: é a dor do pensamento!
Ai quem me dera entrar nesse convento
Que há além da Morte e que se chama A Paz!

António Nobre

..............

amor perdido, nunca encontrado, nunca realizado...

antes de sair para a rua compôr sempre o cabelo, tomar postura, fingir que não se sabe que bem pode ser o dia em que ele estará à nossa espreita. e a gente sem saber se está a ser observada, se o reconhecerá...

não, ainda não foi hoje. desânimo.


(é tão linda, a literatura...)


Bj, Pedro

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