(...) Toda a dor pode suportar-se, toda! Mesmo a da noiva morta em plena boda, Que por mortalha leva... essa que traz.
Mas uma não: é a dor do pensamento! Ai quem me dera entrar nesse convento Que há além da Morte e que se chama A Paz!
António Nobre
..............
amor perdido, nunca encontrado, nunca realizado...
antes de sair para a rua compôr sempre o cabelo, tomar postura, fingir que não se sabe que bem pode ser o dia em que ele estará à nossa espreita. e a gente sem saber se está a ser observada, se o reconhecerá...
2 comentários:
Amor perdido, mas nunca esquecido...
É amor mal resolvido
que igual ferida não curada
Quando bate, dói... e como dói.
(...)
Toda a dor pode suportar-se, toda!
Mesmo a da noiva morta em plena boda,
Que por mortalha leva... essa que traz.
Mas uma não: é a dor do pensamento!
Ai quem me dera entrar nesse convento
Que há além da Morte e que se chama A Paz!
António Nobre
..............
amor perdido, nunca encontrado, nunca realizado...
antes de sair para a rua compôr sempre o cabelo, tomar postura, fingir que não se sabe que bem pode ser o dia em que ele estará à nossa espreita. e a gente sem saber se está a ser observada, se o reconhecerá...
não, ainda não foi hoje. desânimo.
(é tão linda, a literatura...)
Bj, Pedro
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