Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

.
.
.
.
.
.
.
T1
.
.
.

.

parece
que há um só sulco deixado por um só corpo
que houve sonhos tumultuosos até ser dia
que alguém se agarrou a eles com medo
que ninguém fumou o último cigarro
que só houve uma boca a roçar a almofada
que ninguém disse boa noite à última carícia
que não é preciso arrumar a cama para mais do mesmo

parece
uma cama sózinha abandonada por alguém sózinho

e é

.
.
20 Outubro 2006

1 comentários:

Letras de Babel said...

olá, a.

ainda não postei, estou à procura da imagem certa. talvez tenha de ficar para amanhã...talvez fique só no que, ali, é essencial: o que, e quem, me tomou de assalto quando a li.

obrigada, também, pelas palavras. de certa forma achaste as que eu não consegui ao comentar o teu espaço...

My Blog List