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enquanto, a norte, chove
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a minha vida nunca será a morte de ninguéme não há palavras que me açendam ou me apaguem
comprei mais dois robes esta semana
colecciono cintos de castidade
que eu estou para além
e tu para quem
há contrários que também não ficavam mal aqui...
houve um dia em que encontrei um lugar para o teu quadro
houve um dia em que encontrei um lugar
houve um dia
houve
haja respeito pelos tempos
e pelos verbos também
amanhã apago isto tudo
e vou empaturrar pássaros
e dar pontapés nas ondas
olha que bem que os sub 21 estão a jogar contra a rússia...
e por falar em respeito
devia estar a falar contigo, pai
eu não me esqueci que farias anos hoje
e que acenderias cigarro após cigarro
antes de me pedires um conselho qualquer
para me libertares dos meus pesadelos
não era eu quem era o teu ombro...
pensando melhor, pai
que grandes golaços, hein?
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10 Outubro 2006
2 comentários:
"a minha vida nunca será a morte de ninguém
e não há palavras que me açendam ou me apaguem"
O teu blog está um mimo, tou a deliciar-me com cada palavra.
Uso e imagino no contexto da minha vida.
hi, maria
já que ninguém me mima, mimo-me eu que até sei como me mimar....(detesto que me mexam nos cabelos, excepto quando estão molhados, por ex., e como ninguém me mexe nos cabelos quando estão molhados, faço posts..)
:)
podes usar as palavras, maria...istos dos contextos é tudo uma enorme sopa cósmica (tento explicar algo semelhante num post adiante...)
e não te abatas nem percas tempo com quem não te merece (não sei que se passa ou mesmo se algo se passa mas tenho-te notado meio em baixo (eu sei que pareço andar quase sempre mal, e ando, mas isso, no meu caso, é a minha força. estar bem torna-me meio imbecil).
corre-se o risco da solidão mas afinal estar só não é estarmos com quem mais gostamos?
beijocas
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