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Anátema III
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Faço do meu corpo a ponte para o teu rochedo
Tudo em ti é inversamente verdadeiro
Não pertences ao sítio onde te ergui
Nem são grandes os teus braços nem clara a tua fronte
Mas, quer te saiba assim, quer não
As tuas mãos deslizam-me nas coxas
Palpo-te as tuas por dentro molhadas
Somos escassos para tanta sede
Algo nos procura desde sempre
E a seu clímax, ainda que não o entendas, é permanecer assim
Tudo em ti é inversamente verdadeiro
Não pertences ao sítio onde te ergui
Nem são grandes os teus braços nem clara a tua fronte
Mas, quer te saiba assim, quer não
As tuas mãos deslizam-me nas coxas
Palpo-te as tuas por dentro molhadas
Somos escassos para tanta sede
Algo nos procura desde sempre
E a seu clímax, ainda que não o entendas, é permanecer assim
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22 Outubro 2006
4 comentários:
ui!
ui...finalmente um/a anónimo/a que não chateia com grandes opiniões anónimas. só por isso merece não ser apagado/a.
Bonito poema. Gostei muito.
obrigada, Rabisco
:)
(não há poemas feios; apenas uns são mais nossos que outros...)
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