Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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E depois era bom que me acendesses um cigarro...
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Vais ver: a beleza do amor é terrível. É preciso é saber descobri-la no fundo dos corpos, no instante em que o líquido da vida se esgota e só se fica a ver, no fundo do corpo, a pureza de uma sensação extinta.
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Nuno Júdice

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17 Setembro 2006

4 comentários:

Anonymous said...

Um texto tão belo. Não acha o seu título um bocado cínico?

Letras de Babel said...

não pretendia sê-lo, acredite. antes do género da tristeza dum palhaço...

Citadino Kane said...

Nan,
Que bom ler teus posts.
Abraços,
Pedro

Letras de Babel said...

pedro,

eu sei que é vulgar, eu sei que a palavra já se diz e ouve como se não tivesse conteúdo, mas eu insisto em dizer obrigada sempre que considero a palavra adequada. é o caso.
:)

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