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Café quente-frio
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há quanto tempo é que eu te olhava assim?
( foram tantos os momentos igualmente brilhantes)
e tu baixavas o rosto, na cumplicidade
de quem sabia que eu ficava perdida nos teus olhos
(tu querias-me assumidamente mulher)
continuo aqui, obstinadamente
vem
senta-te
ainda dois cubos de açúcar?
foto de frioleiras
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30 Setembro 2006
5 comentários:
OLÁ NAN
TAMBÉM EU dizia que:
A cada manhã canto a beleza do sol
canto a alegria da vida
canto a natureza que me envolve
canto a amizade que me aquece
canto a alegria
sim canto...
canto o amor
canto
e comigo canta a gaivota
MAS, HOJE...GENTINHA OBRIGOU-ME:
a cantar a tristeza
as agruras
os desamores
o desânimo
as noites sem lua nem estrelas
Estou completamente um farrapo, não suporto a injustiça, e hoje fui vítima dela, por gente sem escrúpulos.
Bom fim de semana.
Beijo.
então, kalinka, foi mesmo assim uma coisa grave?
claro que não o quererás contar aqui...mas fica com o meu lema de vida preferido, para te dar ânimo:
"como diz aquele homem debaixo do comboio: há-de passar..."
beijinhos
Cheguei aqui por mero acaso e ... deparei com uma fotografia que eu tirei em Badmergheim, este verão... dou , portanto, a minha explicação desta fotografia ... num café vazio, mas quente e actual, sob uma fotografia de um jovem casal alemão, (da nova Alemanha, a Alemanha do pós-guerra) encontrava-se esta senhora, muito arranjada, muito velha, que decerto viveu os tempos em que a Alemanha ficou toda destruida sucumbida às consequencias da era de Hitler...)
Estava muito direita, virada para a porta,,, como se não tivesse mais nada que fazer do que ver quem passava ...
a foto está identificada, como já tinha dito no teu blog...(como também o está aquele post da tela gigante)
eu inventei-lhe uma história de ternuras antigas e de esperanças persistentes, apenas...
bj
"inventei-lhe uma história de ternuras antigas e de esperanças persistentes"
Ai, o que eu GOSTEi desta história ...
Beijo *
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