Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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Duo
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estava de robe
barba por fazer
guitarra na mão incerta
absinto na boca
a fada verde na alma
cabia um dia
inteiro
naquele espaço
perdido

dás-me a provar absinto?
se te der chamas-me colaboracionistazinho?

vamos ouvir as folhas secas, no outono, debaixo de nós?
perdes-te no tempo...

se me perder sabes ir onde eu estava?
essa estação não fechou?

não sei. ficamos à porta.
da estação?
não. do tempo.

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17 Maio 2006

2 comentários:

me said...

eu nunca faço comentários...
também nunca digo nunca.

Letras de Babel said...

fica tão bem um ponto final a seguir a reticências
digo eu...
sei lá.

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