Tactear o transitório. Ser fulguração. Sentir o esgar da revolta, da ironia, do espanto...

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Até parece que não tenho mais nada que me rale
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Estes repentes aparecem-me assim. Ou sou eu que apareço a eles. O que é mais ou menos o mesmo mas ao contrário, sem eu perceber quem mais lucra, ludicamente, com o facto de acontecer uma ou outra coisa. Parecendo que não, esta linha de pensamento (?) aplica-se a quase tudo. Lá está. O Quase. Mas isso fica para outra altura. E porque é que tão inusitado fenómeno me aconteceu agora? É que isto acarreta uma carga de disciplina que eu...sei lá, só ter escrito esta palavra me arrepiou.Talvez queira encontrar um bocado mais de fé em mim. Não da outra fé. Essa não existe. Corrigindo: existe, mas tem outro nome. Ou o nome é que a tem a ela.
Estou cansada. Há pequenas coisas que cansam como se fossem grandes. Nem eu aguentava tanto se não fosse a esfera absíntica alojada no hemisfério direito do meu cérebro (sabem...aquela parte do cérebro onde não se alojam as funcões nobres do dito cujo?...( um parêntesis dentro do outro para pensar nas analogias cérebro-política, esquerda-direita...vocês pensam que estas coisas, tipo palavras, nascem assim sem mais nem menos, sem um alvo?)
E agora, onde é que eu ia? Ah, pois! Estava cansada. E não posso deixar de dizer que assim continuo. Sob risco de me apanharem em contradição logo no primeiro dia.
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19 Fevereiro 2005

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